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segunda-feira, 25 de abril de 2011

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES – foto (3) = de parte IV (1)

Família Delmanto em maio de 1945
Pedro e Maria Delmanto com filhos, noras e netos

01 – Antonio Delmanto (filho)
02 – Wanda Delmanto Guimarães (filha)
03 – Berval Delmanto (filho)
04 – Orlando Delmanto (filho)
05 – Terezinha Delmanto (nora, mulher de Orlando Delmanto)
06 – Cecília Torres Delmanto (nora, com 30 anos, mulher de Dante Delmanto)
07 – Dante Delmanto (filho, com 39 anos)
08 – Maria Varoli Delmanto (a MÃE)
09 – Pietro Del Manto_Pedro Delmanto (o PAI)
10 – Rina Delmanto (nora, mulher de Aleixo Delmanto)
11 – Imaculada Conceição Delmanto_PEGGY (filha caçula)
12 – Rita Moraes Delmanto_Fióca (nora, mulher de Antonio Delmanto)
13 – Fióca Helena Delmanto (neta, filha de Fióca e Antonio)
14 – Glória Delmanto (neta, filha de Aleixo e Rina)
15 – Rubens Delmanto (neto)
16 – Celso Delmanto (neto, com 8 anos, primeiro filho de Dante e Cecília)
17 – Décio Delmanto (neto)

Foto tirada por Aleixo Delmanto (filho), em frente à casa de Dante e Cecília Delmanto, na cidade de São Paulo (do site de Armando Moraes Delmanto)

quarta-feira, 30 de março de 2011

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - fotos (02)

Nhazinha, filhos e nora

   01 - Ana Cândida de Moura Campos_Vovó Nhazinha (com 47 anos)
   02 - Leônidas do Amaral Vieira (filho)
m02 - Maria Lídia Fonseca Vieira (nora, mulher de Leônidas)
   03 - Eulalina de Campos Amaral Rodrigues Torres_Eulá (filha, com 16 anos)
   04 - Iracema do Amaral Pupo_Irá (filha, com 18 anos)
   05 - Luiza de Campos Avellar Pires (filha, com 13 anos)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - fotos (01)

Nhazinha, filhas, genros, netos e netas
 - Família Rodrigues Torres e Família Pupo -

01 - Ana Cândida de Moura Campos_Vovó Nhazinha (com 69 anos)
02 - Eulalina de Campos Amaral Rodrigues Torres_Eulá (filha, com 41 anos)
03 - Iracema do Amaral Pupo_Irá (filha, com 40 anos)
04 - Mário Rodrigues Torres (genro, com 42 anos)
05 - Gastão Pupo (genro, com 41 anos)
06 - Cecília Torres Delmanto (neta, com 18 anos)
07 - Trajano Pupo Neto (neto, com 18 anos)
08 - Gastão Pupo Júnior_Gao (neto, com 16 anos)
09 - Rubens Rodrigues Torres (neto, com 16 anos)
10 - Lúcia Torres Guelli_Dinda (neta, com 13 anos)
11 - Dulce Pupo de Oliveira Pinheiro (neta, com 13 anos)
12 - Maria de Lourdes Torres Sardenberg_Maria (neta, com 07 anos)
13 - Rui Amaral Pupo (neto, com 10 anos)
14 - Mário Rodrigues Torres Filho_Filhinho (neto, com 04 anos)
15 - Celso do Amaral Pupo (neto, com 08 anos)
16 - Agostinho José Rodrigues Torres_Guto (neto, com 02 anos)
17 - Maria Sebastiana Amaral Pupo_Mariinha (neta, com 06 anos)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (6)

... continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá

(6º) filho: AGOSTINHO JOSÉ RODRIGUES TORRES (GUTO) e sua Família com AMÁLIA APARECIDA BARBOSA RODRIGUES TORRES

Nasceu em Botucatu aos 19 de setembro de 1931. O filho caçula de uma grande família. Dos seis filhos do casal Mário e Eulalina, apesar de ser o último, foi o levou o nome de seu avô, pai Mário. Assim, deveria ter a denominação de "Neto" no final de seu nome, mas, isso não aconteceu, porque seu pai deixou de mencionar ao registrá-lo e, assim ficaram dois Agostinhos José Rodrigues Torres. Acontece que, com o passar dos anos, isso causou muita confusão, pois, seu falecido avô, Agostinho José Rodrigues Torres estava enterrado em Botucatu, e, todos que liam seu nome no túmulo levavam um susto. Aí, quando o viam na rua perguntavam: O senhor não estava morto? Era muitíssimo engraçado, apesar de constrangedor. Agostinho levou por toda sua vida o apelido de GUTO, chamado dessa forma por todos os parentes, amigos e, alguns clientes, que o chamavam de Dr. Guto Torres.

Era muito divertido e brincalhão, desde a infância. Também, brigava muito com seu irmão Mário, o Filhinho, pois, suas idades eram bem próximas, até ficarem sem as calças compridas para vestir, por castigo. Acontece que, sua mãe Eulalina confiscava as calças compridas dos dois, assim, não poderiam sair de casa, pois já tinham as pernas bem peludas para usar bermudas. Enquanto eles brigavam, dona Eulalina ia ao quarto deles e pegava as calças e só devolvia depois de uma semana. Só dessa forma eles comportavam um pouco melhor. Na foto Agostinho (Guto), o da esquerda e Mário (Filhinho), bem jovenzinhos, posando uma de muitas lutas que travavam.

Agostinho foi um jovem muito bonito e sempre estava elegantemente trajado e, por isso, era muito cobiçado por todas as moças da sociedade botucatuense.

Fez o curso primário no tradicional Grupo Escolar Dr. Cardoso de Almeida (foto mais abaixo), em sua cidade natal.
Ele estudou de 1944 a 1950, na reconhecida Escola Normal, na mesma cidade, concluindo os cursos ginasial e clássico. 

Escola Normal (foto), localizada na Praça Pedro Torres, s/n, no centro da cidade de Botucatu. A ideia era criar uma escola Normal para a formação de professores primários. A princípio as primeiras aulas aconteceram em uma sala no edifício do Consulado Português e uma sala no prédio da Conferência. A inauguração da 1° aula foi no dia 16 de maio de 1911. A construção do edifício iniciou-se em 1913 e foi concluído em 1915. A inauguração oficial do prédio ocorreu em 24 de maio de 1916. 

Na idade de cumprimento de serviços militares, junto ao Tiro de Guerra, ele tocava bumbo na Banda, instrumento esse que sempre levava para sua casa, sob sua responsabilidade. Por ser um jovem muito brincalhão e alegre, todo dia tinha desfile com a sobrinhada, dentro do casarão da Cardoso, puxado pelo som daquele bumbo da Banda, tocado imponentemente por Agostinho, em frente a uma fila de crianças, marchando e marcando os passos. Era sempre uma enorme diversão, uma farra.

Aos vinte anos de idade, Agostinho foi estudar na cidade de São Paulo, para preparar-se para o vestibular do Curso de Direito, onde morou em diversas pensões.

Certo dia, quando Agostinho, saia da  pensão onde morava e por obra do destino, pegou o ônibus onde estava uma linda jovem professora, de longos cabelos negros, chamada Amália, que havia terminado de dar suas aulas, numa escola próxima
Quando ele a viu, nem desceu em seu ponto de chegada, acompanhou-a até seu ponto, desceu com ela e, também, a acompanhou até sua casa e nunca mais a deixou.
Namoraram e, na metade do último ano de estudo dele, no dia 26 de julho de 1956, casaram-se em São Paulo.
O cerimônia de casamento foi realizada na belíssima Igreja Imaculada Conceição,  localizada na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, no bairro Bela Vista, por um Frei Capuchinho.


AMÁLIA APARECIDA BARBOSA RODRIGUES TORRES nasceu no estado de Minas Gerais, na cidade de Uberaba, no dia 14 de fevereiro de 1936. 
Filha do caixeiro viajante (hoje viajante comercial) Oscar do Nascimento Barbosa e de Lucy Urbano Barbosa, que não se formou dentista porque, abandonou a faculdade no último semestre, para se casar. 
Amália com dois irmãos, Antonio, conhecido por Antoninho que era desenhista e pintor, hoje ele seria chamado artista plástico, que faleceu alguns anos depois de sua mãe, quando residia no estado do Pará, com seu pai já viúvo; o outro irmão se chama Eurípedes do Nascimento Barbosa é casado em segundas núpcias com Regina e residem em Ipatinga, no estado de Minas Gerais, onde moram, também, seus filhos do primeiro casamento.
Por seu pai ser viajante, Amália estudou em várias cidades de vários estados, e se formou professora na capital de São Paulo, no Ginásio Fernão Dias Paes, onde fez o curso normal à tarde e o clássico, à noite.



Lecionou por alguns anos, no Grupo Escolar Maria José, no Bexiga (Bela Vista) em São Paulo, onde o Diretor da Escola era um professor de Botucatu, chamado, Décio Teixeira Fonseca e, depois de casada, morando em Botucatu, lecionou no “Cardosinho” Grupo Escolar Cardoso de Almeida, até ficar grávida de seu segundo filho, quando parou de lecionar.




O Grupo Escolar Dr. Cardoso de Almeida foi criado em 10 de janeiro de 1985, funcionando provisoriamente em um prédio adaptado na Rua Cesário Alvim (atual rua João Passos), alugado pela Câmara Municipal, durante dois anos, aproximadamente. Era um prédio muito requintado e cheio de detalhes, por exemplo, as telhas foram importadas da França. A inauguração ocorreu em setembro de 1986 em prédio estadual.



"As Arcadas" - Faculdade de Direito da USP

No ano de 1952, entrou na tradicional Faculdade do Largo São Francisco – USP – Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, terminando em 1956 e colou grau em março de 1957.  
A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo é a mais antiga instituição de ensino superior denominada Faculdade no Brasil, juntamente criada com a Faculdade de Direito de Olinda (depois transferida para Recife e posteriormente agrupada pela Universidade Federal de Pernambuco), uma das melhores no que diz respeito ao ensino jurídico, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, também conhecida como "As Arcadas", foi criada pela Lei Imperial de 11 de agosto de 1827, tendo sido incorporada à Universidade de São Paulo quando de sua fundação em 1934. Surgida poucos anos após a proclamação da Independência do Brasil, destinava-se a formar governantes e administradores públicos, sendo fundamental para a consolidação do Império do Brasil.

Agostinho (2º da esquerda para direita) e colegas da Assembleia Legislativa

Durante o último ano de faculdade trabalhou no Departamento Jurídico da Assembleia Legislativa de São Paulo (foto abaixo).


Ao terminar o curso de Direito, no final do ano de 1956, Agostinho e Amália foram morar em Botucatu, na casa da mãe dele, Eulalina, onde nasceram cinco dos seus seis filhos, isso, até terminar a construção de sua casa própria, quando se mudaram de lá.

Em maio de 1957, Agostinho, ingressou na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, com inscrição provisória nº 2.696.
Já em Botucatu, no mesmo ano de 1957 passou a exercer sua profissão de advogado, tendo iniciado a carreira no tradicional escritório de advocacia de seu pai, Dr. Mário Rodrigues Torres, onde também trabalhava seu irmão mais velho, Dr. Rubens Rodrigues Torres, ambos ilustres e respeitados profissionais. 

Agostinho recebeu sua carteira definitiva de advogado em abril de 1959, com o nº 9.906, tendo exercido a profissão até o ano de 1993. 
Embora tenha se dedicado a todas as áreas do direito nos diários e ininterruptos 36 anos de advocacia, Agostinho notabilizou-se como advogado criminalista, graças às suas inolvidáveis defesas, principalmente praticadas no Tribunal do Júri da Comarca de Botucatu e região.
Ele atuou, também, como defensor, aproximadamente, em cinquenta sessões plenárias, sendo sua maioria em prol de réus menos favorecidos, beneficiários da Assistência Jurídica Gratuita.


Agostinho foi Procurador Geral e Procurador Jurídico da Prefeitura Municipal de Botucatu (foto abaixo); Presidente e Vice-Presidente da 25ª Subsecção da OAB/SP- Botucatu; Advogado do Centro Social dos Cabos e Soldados do Estado de São Paulo - Região de Botucatu; Diretor do Escritório Regional de Governo - ERG, tendo sido nomeado pelo Governador de Estado, para a região de Botucatu, que abrangia outros dez municípios, e, também, Diretor Jurídico da Santa Casa de Misericórdia Botucatuense (foto abaixo) por mais de 25 anos.  

Prefeitura Municipal de Botucatu/SP

O início da construção da Prefeitura Municipal foi no final da década de 1930. Sua finalidade inicial foi a de ser a sede Regional dos Correios e Telégrafos. O prédio foi inaugurado em 24 de outubro de 1940. No ano de 1975 foi extinta a sede dos Correios e Telégrafos e, em janeiro de 1977, foi ocupado pela Prefeitura Municipal.

Santa Casa de Misericórdia de Botucatu (foto de Foto Rocha)

Candidatou-se à vaga de Deputado Estadual em 1982, pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB, recebendo a expressiva votação de pouco mais de 30 mil votos que, por questões de legenda partidária, não foi suficiente para sua eleição.
Entretanto, tal votação pôde demonstrar o prestígio de Agostinho Torres, como era conhecido, junto à população de sua cidade e região, seguramente em função de sua conduta e reputação sempre pautadas na linha da moralidade e na defesa intransigente da liberdade. 

Foi convidado, no início de 1993, pelo então prefeito de Botucatu Antonio Jamil Cury, para ocupar o cargo de Assessor Jurídico e Político do Gabinete; porém, graves problemas de saúde o impediram de assumir tão importante função. 

Agostinho faleceu em 24 de março de 1993, na cidade de Botucatu, e, como última homenagem, seu corpo foi velado no Salão Nobre da Casa do Advogado daquela cidade.

Fórum Desembargador Alcides Ferrari - Botucatu/SP

Recebeu como homenagem póstuma a denominação do Plenário do Tribunal do Júri de Botucatu, no Fórum Desembargador Alcides Ferrari, onde fez a maioria de suas defesas.
O Fórum de Botucatu foi criado em 1920, seu projeto foi assinado pelo renomado arquiteto Ramos de Azevedo. A escolha do local foi ótima, mas foi contestado por causa do terreno escolhido ter sido um antigo cemitério. Acolheu também as Funções de Policiais e Cadeia Pública até serem transferidas. Um fato curioso é que eram presos no porão do edifício doentes mentais e, à noite, gritavam e cantarolavam. Então a população que tinha contestado o local escolhido para a construção acreditava que eram espíritos à procura dos seus ossos, e até hoje muitos acreditam que o local é assombrado. O fórum recebeu o nome do em homenagem ao primeiro advogado nascido em Botucatu, Alcides Ferrari. 

Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Agostinho também foi homenageado no dia 16 de abril de 2004, na Sala de Sessões da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, quando o Deputado Estadual Edmir Chedid, do Partido Social Democrática do Brasil - PSDB pediu a aprovação do projeto de Lei nº 255, como forma de perpetuar o nome de Agostinho José Rodrigues Torres, justificando que sua conduta de vida deve servir de exemplo para as futuras gerações.

Tal projeto de Lei destinava-se a nomear uma passarela de pedestres erguida no km 19,450 sobre a Rodovia Professor João Hipólito Martins (SP 209), logo na entrada da cidade de Botucatu. 
No ano seguinte transformou-se em Lei, sob o nº 12.080, no dia 04 de outubro de 2005 e foi publicada, na página 3, do Diário Oficial do Estado de São Paulo, no dia 15 de outubro, do mesmo ano.

PROJETO DE LEI Nº 255,  DE 2004 – pelo Deputado Estadual Edmir Chedid/PSDB (foto)
Dá denominação à passarela da Rodovia Prof. João Hipólito Martins - SP 209, situada no município de Botucatu.
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo decreta:
Artigo 1º- Passa a denominar-se Agostinho José Rodrigues Torres a passarela localizada no km 19,450 da Rodovia Prof. João Hipólito Martins - SP 209, situada no município de Botucatu.
Artigo 2º- Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

LEI Nº 12.080, DE 4 DE OUTUBRO DE 2005 – pelo Governador Geraldo Alkmin
(Projeto de Lei nº 255/2004 do deputado Edmir Chedid - PSDB)
Dá denominação à passarela que especifica
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º - Passa a denominar-se "Agostinho José Rodrigues Torres" a passarela localizada no km 19,450 da Rodovia Prof. João Hipólito Martins - SP 209, no Município de Botucatu.
Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 4 de outubro de 2005.
GERALDO ALCKMIN – Governador / Dario Rais Lopes - Secretário dos Transportes / Arnaldo Madeira - Secretário-Chefe da Casa Civil
(Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 4 de outubro de 2005)


AGOSTINHO e AMÁLIA tiveram seis filhos: Evly, José Henrique (ZéH), Elcy, José Eduardo (EDU), Eloy e José Augusto (GUTO); todos com filhos e, a filha mais velha, com netas.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (5)

... continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá

(5º) filho: MÁRIO RODRIGUES TORRES FILHO (FILHINHO) e sua Família com MARIA APARECIDA LOPES RODRIGUES TORRES (CIDA)

Nascido em Botucatu, no dia 11 de março 1929. Formou-se no científico pela Escola Normal, onde conheceu sua mulher Maria Aparecida (Cida) e começaram a namorar. Quando, em 24 de março de 1951, se casaram e foram morar em Cerqueira César, uma pequena cidade pertinho de Avaré.
Seu sogro, Domingos Lopes Torres era proprietário do “Laticínio Noroeste”, com uma unidade nessa cidade, onde Filhinho foi ser o Administrador.
Com o passar do tempo, Filhinho montou uma granja de criação de porcos, pois havia ficado muito interessado em suinocultura e deu a essa granja o nome de sua mãe: Granja “Eulalina”.

Depois de algum tempo, seu cunhado Dante Delmanto, adquiriu uma fazenda no município de Avaré e, Filhinho, por muitos anos, foi o administrador dessa fazenda, onde havia inclusive uma pista de aterrissagem para avião pequeno.
Filhinho era muito querido pelo povo de Cerqueira César. Foi Presidente do Clube Social local e até candidato a Prefeito Municipal, pois, gostava muito de política.

Nessa mesma cidade, ele foi proprietário de uma Escola de Comércio.

Anos mais tarde, na vizinha cidade de Bauru, cursou a Faculdade de Direito, na Instituição Toledo de Ensino (foto ao lado), formando-se advogado.



Sua mulher, MARIA APARECIDA LOPES RODRIGUES TORRES, conhecida de chamada por CIDA, é natural de Cerqueira César, nascida aos 8 dias de maio de 1932. Ela é a primeira filha do casal Domingos Lopes Torres e Adriana Ramalho Lopes Torres. São seus irmãos: Waldemar; Clarice, que se casou com o dentista Edmar Paulo Gonçalves, de Botucatu; e Celinha, que era 10 anos mais nova que Cida e que sempre a chamou de “Táta”.

Grupo Escolar de Cerqueira César

Ginásio Estadual e Escola Normal  - foto de 1965

Cida era professora formada e lecionou, por muitos anos, na cidade de Cerqueira César.

Por volta de 1978, a família toda se mudou para a cidade de Bauru, onde já moravam duas filhas do casal, que já estavam casadas. Lá foram morar na casa da filha mais velha, do casal.
Nessa mesma cidade, após o falecimento de Filhinho, Cida teve uma empresa de confecção de roupas.

Filhinho faleceu em Bauru no dia 24 de abril de 1979 e Cida continua morando na casa de sua filha mais velha, até os dias de hoje, onde vive cercada por filhos, genros, noras e netos.

FILHINHO e CIDA tiveram cinco filhos: Maria Silvia, Mário (Mário Neto), Vanda, Marina e Paulo. Todos casados, com filhos e alguns com netos.


...continua em breve!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (4)

... continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá

(4º) filha: MARIA DE LOURDES TORRES SARDENBERG e sua Família com WALTERSON SARDENBERG

Nascida em Botucatu, no dia 7 de fevereiro de 1926, sempre foi conhecida por MARIA SARDENBERG por todos os conhecidos e, somente MARIA, pelos familiares. Maria formou-se professora na Escola Normal, porém, nunca lecionou. Aos 18 anos de idade, após um noivado desfeito, conheceu Walterson em uma domingueira no Clube 24 de Maio e começou a namorá-lo. Após quase dois anos, eles se casaram, no dia 7 de julho de 1945, quando Maria tinha 19 anos e 5 meses de idade, completos.
Ela sempre se dedicou à criação dos 8 filhos e ajuda aos pobres e necessitados, pois era muito caridosa.
Maria fazia parte de uma Entidade Religiosa de Senhoras, denominada “Damas de Caridade”, da qual foi colaboradora e presidente por várias vezes durante muitos anos, as atividades eram desenvolvidas nos porões e salão de festas da Igreja Nossa Senhora de Lourdes (foto abaixo, à esquerda), localizada na esquina da praça que tem o nome de seu bisavô, Coronel Raphael Augusto de Moura Campos, mais conhecida como Praça Cel. Moura.


Entidade essa que também mantinha uma loja, no centro comercial de Botucatu, para exposição e venda dos produtos produzidos pelas beneficiadas, onde ela sempre estava e ajudava muito. Ela também vendia, pessoalmente, para todas as cunhadas, filhas, sobrinhas etc. esses produtos para casa, manufaturados.
Em sua homenagem ergueu-se e denominou-se um centro educacional infantil: “CEI - Maria de Lourdes Torres Sardenberg”, situado na Avenida Mirabeau Camargo Pacheco, s/nº, no Conjunto Habitacional Doutor Antônio Delmanto, em Botucatu/SP.

WALTERSON SARDENBERG era natural de São José do Rio Pardo/SP, nascido no dia 26 de setembro de 1923 era o segundo filho de Izalco Sardenberg, bancário e da dona Leomênia Pereira Sardenberg, e era chamado de NENITO, por seus familiares. Seus quatro irmãos foram: o mais velho (1) Izalco Sardenberg Júnior que se casou com Maria Cândida Bacellar Sardenberg_Doca, com quem teve três filhos: 1- Sônia Maria; 2- Cecilia Maria Sardenberg, divorciada e com 2 filhos: João e Marina Sardenberg Karranka casada Eduardo Karranka e com uma filha: Luana; e 3- Walterson Sardenberg Sobrinho casado com Maria Luiza Carrilho Sardenberg, com 2 filhos: Vitor e Júlia Sardenberg; (2) Walkyria Sadenberg casada com Arnaldo Farinas, médico, não tiveram filhos; (3) Gilda Sardenberg Moraes Barbosa casada com Albino de Moraes Barbosa, tiveram duas filhas: Ana Lucia e a Ana Luiza; e (4) Lincoln Sardenberg, conhecido por Linquinho, casado primeiramente com Maria de Lourdes, apelidada de Lula, uma espanhola e, depois que se aposentou, como funcionário público, mudou-se para Curitiba e se casou, pela segunda vez, com uma viúva, com quem ficou até falecer, muito jovem.

Seu pai, Izalco Sardenberg, sempre sonhou em ser militar, porém, com a morte prematura de seu pai, abdicou de seu sonho, pois, como filho mais velho foi trabalhar no Banco do Brasil, onde fez carreira e ajudou sua mãe a criar os irmãos menores, com muito esforço, porém sucesso, uma vez que todos estudaram e se formaram. Por sua influência e para sua alegria e ironia do destino, seus três irmãos homens fizeram uma bela carreira militar. A única irmã, a caçula, também estudou e se formou. Devido à sua carreira no Banco do Brasil, moraram em muitas cidades do Estado de São Paulo, ou seja, na capital e em várias cidades do interior, sendo uma delas, São José do Rio Pardo, onde nasceu Walterson.

(Colégio São Bento, em São Paulo/SP)
Walterson foi muito pequeno para São Paulo onde se criou e estudou, por isso, nunca teve lembranças de sua cidade natal.  Em São Paulo, capital, formou-se em Contabilidade, no Colégio São Bento. Ele costumava dizer que era "contador de lorotas". Após sua formatura, prestou concurso para o Banco do Brasil, passou e foi nomeado para a cidade de Botucatu.
Quando sua família recebeu a notícia, ficou intrigada, pois, ninguém tinha ideia de onde se localizava essa cidade e foram correndo ver no mapa. Então, descobriram que o único acesso era de trem e que demorava, aproximadamente, seis horas de viagem, São Paulo para Botucatu.

Walterson foi para Botucatu morar numa Pensão, assumindo seu posto, no Banco do Brasil, aos 19 anos de idade. Ele só voltou para São Paulo após seis meses de trabalho e, quando lá chegou, sua mãe dona Léo, ficou muito brava, pois Nenito (seu apelido) estava muito magro. Sua mãe disse a seu pai que Nenito, não deveria mais voltar para Botucatu, porque estaria passando fome, pois estava comendo muito mal e, morando numa pensão, sabia-se lá de qual qualidade. Ela também queria que fosse arrumada, com a maior urgência possível, uma transferência para Nenito.
  
Acontece que Walterson, apesar de ter sido criado em São Paulo, tendo estudado no Colégio São Bento, foi sócio do Club Athlético Paulistano (foto ao lado) da capital, insistiu em voltar para Botucatu.
Isso porque, da cidade de Botucatu gostou tanto, que era um de seus maiores defensores, jamais querendo sair de lá.
Durante sua carreira no Banco do Brasil, por duas vezes, teve a oportunidade de mudar para outra cidade, com uma promoção, mas, nunca aceitou, pois, já estava enfeitiçado pela cidade, pela família de sua mulher MARIA, que começava a crescer, a família  Rodrigues Torres, com a qual ele se identificou bastante, foi amigo e muito querido por seus membros, durante toda sua vida.

Quando se casaram, MARIA e WALTERSON foram morar na casa de número 558 da Rua General Telles, onde nasceram seus primeiros filhos: Carlos Alberto (Deto) e Celmira (Mira).
Depois, mudaram para outra casa, em frente ao Botucatu Tênis Clube, na mesma rua. Mais tarde e por um longo tempo, moraram na rua Velho Cardoso, onde nasceram os outros quatro filhos: Izalco, Renato, Trajano, Arnaldo e Rubens. Durante o tempo que moraram nessa casa foram construindo com muito capricho a grande casa da Rua Cardoso de Almeida, nº 310, em frente ao muro de fundo da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, onde nasceu sua filha caçula, Maria Leomênia (Léo).
Nessa belíssima casa, além de grandes quartos de dormir, para abrigar todos os filhos, havia uma enorme sala de almoço, com uma mesa de uns 3 metros de comprimento, onde todos faziam as refeições, sempre juntos.
Com o passar dos anos, os filhos foram se casando e saindo dessa grande casa, quando ela se tornou muito vazia para o casal, mas, logo vieram muitos netos e ela se tornou repleta, novamente. MARIA e WALTERSON, tiveram que construir um sobrado no quintal, para as acomodações ficarem mais aconchegantes para os filhos, porque a família cresceu bastante, de verdade!
Hoje, nessa casa, está instalado o Escritório de Advocacia de um de seus sobrinhos e um sobrinho neto, filho e neto, respectivamente, do irmão caçula de MARIA, Agostinho, conhecido por Guto.

Walterson
aposentou-se aos 49 anos de idade, após exatos 30 anos de trabalho, no ano de 1972.
Após algum tempo de aposentado foi convidado para ser contador da unidade Municipal “Creche Berçário Criança Feliz”, aceitou e lá ficou durante mais de 20 anos. Hoje, a sogra de um sobrinho seu é diretora dessa creche e dois sobrinhos-netos prestam serviço comunitário, criando, organizando, administrando e fotografando uma belíssima banda musical, que participa honrosa e orgulhosamente de todos os eventos festivos, dessa cidade de Botucatu.





Crianças assistidas pela Creche Bercário Criança Feliz apresentaram a peça teatral "Quebra Nozes", foto de Rodrigo Scalla, em frente à Creche - 6/1/2009

Parte da Banda Marcial da Creche Bercário Criança Feliz, aguardando para se apresentar no desfile de "7 de setembro" de 2010, foto de Gi Bonini


Maria faleceu no dia 10 de agosto de 1994 e Walterson não aguentando sua falta, faleceu no dia 21 de outubro do mesmo ano, após 72 dias.

MARIA e WALTERSON tiveram oito filhos: Carlos Alberto, Celmira, Izalco, Renato, Trajano, Arnaldo, Rubens e Maria Leomênia, todos casados e com filhos e, alguns já com netos.


...continua em breve!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (3)


...continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá


(3º) filha: LÚCIA RODRIGUES TORRES GUELLI e sua Família com CID AUGUSTO GUELLI


Nascida em Botucatu, no dia 24 de fevereiro de 1920. É chamada de DINDA LÚCIA por todos os sobrinhos e sobrinhos-netos. Hoje, vive em Goiás/GO, na casa de uma de suas filhas.
Estudou e se formou professora na Escola Normal de Botucatu, onde conheceu seu falecido marido, o jovem matemático,
CID AUGUSTO GUELLI.
O professor Cid Guelli, como ficou conhecido no meio escolar era autodidata, respeitadíssimo no meio e muito querido por todos os seus alunos. Lembrado até os dias de hoje, por eles.

Ele foi nascido na cidade de São José do Rio Preto, no dia 12 de agosto de 1919, filho de um casal de professores.

Seu pai, o professor Oscar Augusto Guelli (foto) foi nascido em 12 de abril de 1898, na cidade paulista de Pirassununga, era filho de Augusto Guelli e de Júlia Bech Guelli, formou-se professor, na Escola Normal daquela cidade. Começou sua carreira no magistério paulista em 1917, quando foi nomeado professor da cidade de Taiúva.

Após o seu ingresso no magistério do Estado de São Paulo, foi designado Delegado Regional de Ensino na cidade de Bauru. Nos anos seguintes implantou as Delegacias de Botucatu, São José do Rio Preto, Casa Branca, Presidente Prudente e Jundiaí.

Em 1919, casou-se na cidade de Mococa, com a professora Cecilia Rolemberg Porto Guelli, com que teve os cinco filhos: (1) Cid Augusto Guelli; (2) Rubens Oscar Guelli; (3) Oscar Augusto Guelli F°; (4) Enio Leonidio Guelli; e (5) Edith Guelli.

Ele lecionava nas regiões de Franca e Casa Branca, tendo sido nomeado Delegado Regional de Ensino da segunda, porém, sempre residindo na cidade de Franca, onde, por muitos anos, morou na rua General Osório, no centro da cidade, onde fez um grande círculo de amigos.

Em 1932 ele foi constitucionalista, participando do Movimento que, lhe proporcionou o recebimento, dos representantes do Estado de São Paulo, um honrado certificado, datado de 6 de junho de 1950, tratando-se de um “Certificado de Declaração de Participação no Movimento Constitucionalista de 1932”.

sobrado da rua Senador Fonseca em Jundiaí/SP

Na cidade de Jundiaí, até o ano de 1943, o professor Oscar Guelli morou com os filhos no casarão da rua Senador Fonseca, nº 830 (foto), divisando ao fundo, com o Cine Marabá, que foi demolido na década de 70, onde, hoje, existe um Estacionamento Particular de Veículos.

Após brilhante carreira no magistério, foi designado Diretor Geral de Educação do Estado de São Paulo, assumindo a sua Direção.

Anos mais tarde, veio a residir na cidade de Americana, onde faleceu, em 06 de novembro de 1974, tendo sido sepultado no Cemitério de Jundiaí.

Cid Guelli estudou na Escola Normal de Botucatu e se formou professor em 1939, onde conheceu Lúcia. Eles namoraram por dois anos e, no dia 26 de junho de 1941, casaram-se.

Logo depois de formado começou a lecionar Matemática, matéria pela qual era apaixonado, na qual foi professor efetivo em Presidente Prudente e Botucatu.

Também, foi professor particular e dava curso preparador para concurso, para professores.



Equipe Anglo Tamandaré

No ano de 1960 foi integrar a equipe curso Anglo, unidade Tamandaré, localizado no bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo, onde, mais tarde, se tornaria o professor símbolo daquela entidade, por sua extrema competência e dedicação. Nesse curso, ele lecionava, orientava os professores e preparava apostilas específicas. Onde ficou até o ano de 1979, quando faleceu.

Ele também desenvolveu algumas fórmulas mirabolantes de matemáticas, para auxiliar seus alunos, nos estudos, bem como, escreveu uma grande série de livros didáticos, que abrangiam todas as áreas da Matemática, para todo ciclo escolar.

Foi quando, mudou-se com a família para a Capital, indo morar num sobrado da rua Gandavo, pertinho da rua Botucatu, localizado na Vila Mariana.

Aos 60 anos de idade, no dia 6 de agosto de 1979, Cid Guelli faleceu, foi cremado e suas cinzas espalhadas nos jardins da unidade do curso Anglo Tamandaré, na Liberdade, em São Paulo.

Durante todo período de férias escolares, Cid Guelli e Dinda Lúcia vinham com os filhos para Botucatu e se hospedavam na casa da Vovó Eulá, mãe dela, onde passavam todo esse tempo, ou seja, todos meses de julho e dezembro de cada ano, durante muitos anos.


Escola Normal - IECA - EECA

Nessas épocas, ele ajudava os sobrinhos com as tarefas de férias de matemática da mesma escola de onde ele se formou, mas com outro nome: Instituto Estadual Cardoso de Almeida - IECA e hoje, Escola Estadual Cardoso de Almeida - EECA (foto), o que era muito esperado e satisfatório, para todos. 

Além de muito inteligente e de aspecto sério, Cid Guelli era muito brincalhão. Quando estava em Botucatu e resolvia visitar os sobrinhos, ia bem cedo e entrava em suas casas, sem bater na porta ou tocar a campainha, quase matando todos de susto, pois os chamava gritando bem alto por seus nomes, até que eles acordassem e respondessem por ele. Todos se divertiam muito com ele. Ele também conversava com a Dinda Lúcia, que estava começando a ter dificuldades de audição, apenas movendo os lábios, só para ela ficar brava e irritada, quando então, era ele que se divertia muito.



A dificuldade de audição da Dinda Lúcia, com o passar do tempo, tornou-se absoluta, então, ela precisou aprender a ler os lábios e a linguagem específica com as mãos, porém, isso nunca a deixou perdeu a alegria de viver. Sempre fez disso tudo uma grande diversão. Para aprender, treinava em frente ao espelho, rindo muito, com seus erros e acertos.

Ela adora jogar cartas, principalmente, buraco e tranca e, não gosta de perder! Apesar dessa dificuldade auditiva, ela é muito alegre, divertida e falante e adora conversar ao telefone. É e sempre foi adorada por todos os filhos, genros, noras, netos, bisnetos, sobrinhos e sobrinhos netos, ou seja, por toda família.

Está sempre viajando para visitar sua irmã, cunhada, filhos, netos, bisnetos, sobrinhos e sobrinhos netos, ou seja, sempre passa uma temporada na casa de cada um, passeando e jogando cartas. Não tem um parente que não goste de sua visita, que é sempre, com grande alegria, muito aguardada!



LÚCIA e CID tiveram quatro filhos: Roberto, Ana Cândida, Oscar Augusto e Maria Lúcia. Todos, com filhos e netos.

... continua em breve!