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terça-feira, 31 de agosto de 2010

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (3)


...continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá


(3º) filha: LÚCIA RODRIGUES TORRES GUELLI e sua Família com CID AUGUSTO GUELLI


Nascida em Botucatu, no dia 24 de fevereiro de 1920. É chamada de DINDA LÚCIA por todos os sobrinhos e sobrinhos-netos. Hoje, vive em Goiás/GO, na casa de uma de suas filhas.
Estudou e se formou professora na Escola Normal de Botucatu, onde conheceu seu falecido marido, o jovem matemático,
CID AUGUSTO GUELLI.
O professor Cid Guelli, como ficou conhecido no meio escolar era autodidata, respeitadíssimo no meio e muito querido por todos os seus alunos. Lembrado até os dias de hoje, por eles.

Ele foi nascido na cidade de São José do Rio Preto, no dia 12 de agosto de 1919, filho de um casal de professores.

Seu pai, o professor Oscar Augusto Guelli (foto) foi nascido em 12 de abril de 1898, na cidade paulista de Pirassununga, era filho de Augusto Guelli e de Júlia Bech Guelli, formou-se professor, na Escola Normal daquela cidade. Começou sua carreira no magistério paulista em 1917, quando foi nomeado professor da cidade de Taiúva.

Após o seu ingresso no magistério do Estado de São Paulo, foi designado Delegado Regional de Ensino na cidade de Bauru. Nos anos seguintes implantou as Delegacias de Botucatu, São José do Rio Preto, Casa Branca, Presidente Prudente e Jundiaí.

Em 1919, casou-se na cidade de Mococa, com a professora Cecilia Rolemberg Porto Guelli, com que teve os cinco filhos: (1) Cid Augusto Guelli; (2) Rubens Oscar Guelli; (3) Oscar Augusto Guelli F°; (4) Enio Leonidio Guelli; e (5) Edith Guelli.

Ele lecionava nas regiões de Franca e Casa Branca, tendo sido nomeado Delegado Regional de Ensino da segunda, porém, sempre residindo na cidade de Franca, onde, por muitos anos, morou na rua General Osório, no centro da cidade, onde fez um grande círculo de amigos.

Em 1932 ele foi constitucionalista, participando do Movimento que, lhe proporcionou o recebimento, dos representantes do Estado de São Paulo, um honrado certificado, datado de 6 de junho de 1950, tratando-se de um “Certificado de Declaração de Participação no Movimento Constitucionalista de 1932”.

sobrado da rua Senador Fonseca em Jundiaí/SP

Na cidade de Jundiaí, até o ano de 1943, o professor Oscar Guelli morou com os filhos no casarão da rua Senador Fonseca, nº 830 (foto), divisando ao fundo, com o Cine Marabá, que foi demolido na década de 70, onde, hoje, existe um Estacionamento Particular de Veículos.

Após brilhante carreira no magistério, foi designado Diretor Geral de Educação do Estado de São Paulo, assumindo a sua Direção.

Anos mais tarde, veio a residir na cidade de Americana, onde faleceu, em 06 de novembro de 1974, tendo sido sepultado no Cemitério de Jundiaí.

Cid Guelli estudou na Escola Normal de Botucatu e se formou professor em 1939, onde conheceu Lúcia. Eles namoraram por dois anos e, no dia 26 de junho de 1941, casaram-se.

Logo depois de formado começou a lecionar Matemática, matéria pela qual era apaixonado, na qual foi professor efetivo em Presidente Prudente e Botucatu.

Também, foi professor particular e dava curso preparador para concurso, para professores.



Equipe Anglo Tamandaré

No ano de 1960 foi integrar a equipe curso Anglo, unidade Tamandaré, localizado no bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo, onde, mais tarde, se tornaria o professor símbolo daquela entidade, por sua extrema competência e dedicação. Nesse curso, ele lecionava, orientava os professores e preparava apostilas específicas. Onde ficou até o ano de 1979, quando faleceu.

Ele também desenvolveu algumas fórmulas mirabolantes de matemáticas, para auxiliar seus alunos, nos estudos, bem como, escreveu uma grande série de livros didáticos, que abrangiam todas as áreas da Matemática, para todo ciclo escolar.

Foi quando, mudou-se com a família para a Capital, indo morar num sobrado da rua Gandavo, pertinho da rua Botucatu, localizado na Vila Mariana.

Aos 60 anos de idade, no dia 6 de agosto de 1979, Cid Guelli faleceu, foi cremado e suas cinzas espalhadas nos jardins da unidade do curso Anglo Tamandaré, na Liberdade, em São Paulo.

Durante todo período de férias escolares, Cid Guelli e Dinda Lúcia vinham com os filhos para Botucatu e se hospedavam na casa da Vovó Eulá, mãe dela, onde passavam todo esse tempo, ou seja, todos meses de julho e dezembro de cada ano, durante muitos anos.


Escola Normal - IECA - EECA

Nessas épocas, ele ajudava os sobrinhos com as tarefas de férias de matemática da mesma escola de onde ele se formou, mas com outro nome: Instituto Estadual Cardoso de Almeida - IECA e hoje, Escola Estadual Cardoso de Almeida - EECA (foto), o que era muito esperado e satisfatório, para todos. 

Além de muito inteligente e de aspecto sério, Cid Guelli era muito brincalhão. Quando estava em Botucatu e resolvia visitar os sobrinhos, ia bem cedo e entrava em suas casas, sem bater na porta ou tocar a campainha, quase matando todos de susto, pois os chamava gritando bem alto por seus nomes, até que eles acordassem e respondessem por ele. Todos se divertiam muito com ele. Ele também conversava com a Dinda Lúcia, que estava começando a ter dificuldades de audição, apenas movendo os lábios, só para ela ficar brava e irritada, quando então, era ele que se divertia muito.



A dificuldade de audição da Dinda Lúcia, com o passar do tempo, tornou-se absoluta, então, ela precisou aprender a ler os lábios e a linguagem específica com as mãos, porém, isso nunca a deixou perdeu a alegria de viver. Sempre fez disso tudo uma grande diversão. Para aprender, treinava em frente ao espelho, rindo muito, com seus erros e acertos.

Ela adora jogar cartas, principalmente, buraco e tranca e, não gosta de perder! Apesar dessa dificuldade auditiva, ela é muito alegre, divertida e falante e adora conversar ao telefone. É e sempre foi adorada por todos os filhos, genros, noras, netos, bisnetos, sobrinhos e sobrinhos netos, ou seja, por toda família.

Está sempre viajando para visitar sua irmã, cunhada, filhos, netos, bisnetos, sobrinhos e sobrinhos netos, ou seja, sempre passa uma temporada na casa de cada um, passeando e jogando cartas. Não tem um parente que não goste de sua visita, que é sempre, com grande alegria, muito aguardada!



LÚCIA e CID tiveram quatro filhos: Roberto, Ana Cândida, Oscar Augusto e Maria Lúcia. Todos, com filhos e netos.

... continua em breve!

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (2)

... continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá

(2º) filho: RUBENS RODRIGUES TORRES e sua família com ALBINA CARAVIERI RODRIGUES TORRES


Nascido em Botucatu, no dia 10 de maio de 1917, Rubens Rodrigues Torres tinha 16 anos de idade quando começou namorar a jovem de 13 anos de idade, Albina Caravieri, filha dos imigrantes italianos.

No ano de 1935, Rubens foi para a capital do Estado, São Paulo, fazer o curso preparatório para a Faculdade de Direito e, em 1936, ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. 

Durante o curso ele morou na casa da irmã Cecília e cunhado Dante Delmanto. 
Nessa época já pretendia casar-se com Albina e também trabalhou na Secretaria da Saúde, conseguindo economizar o suficiente para comprar os móveis da casa onde viveriam após o casamento. Ele também recebeu apoio e ajuda financeira de seu avô Antonino do Amaral Vieira, a quem sempre foi muito grato.
Formado, em 1940, voltou para Botucatu e começou a advogar e, no ano de 1941 casou-se com Albina, no dia 07 de junho, após nove longos anos de namoro.

Durante os sete primeiros anos de casados, Rubens e Albina moraram numa pequena casa, na Rua Coronel Fonseca, para onde sua mãe, Eulalina (Vovó Eulá), enviou marmita por muito tempo, a fim de ajudá-los, enquanto construíam sua casa. Nessa casa, pelas mãos de uma parteira de nome Amália, nasceram seus dois primeiros filhos.

Em 1948, sua casa ficou pronta, localizada bem pertinho da casa de sua mãe, como ele sempre quis. Outros dois filhos nasceram, quando já moravam nessa casa da Rua Cardoso de Almeida 633, porém no Hospital, pelas mãos da Irmã Felipa, freira parteira da Consolata.

Como a família estava aumentando bastante, no ano de 1956, ele trocou de casa com a sua mãe, Eulalina, passando a residir no casarão de esquina na mesma rua. Depois disso, nasceram as duas filhas mais novas, totalizando assim seis filhos.

Muito bem sucedido e conceituado em sua profissão, Rubens também foi administrador jurídico da Empresa Peduti por muitos anos, até demitir-se em 1974.

Era político, filiado ao PSD, Partido Social Democrático, pelo qual foi vereador por duas vezes tendo sido ainda orador oficial do Prefeito Municipal Emílio Peduti, conhecido por Pedutão.

No ano de 1965, desligou-se da política e renunciou ao mandato de vereador, quando o Ato Institucional nº 2 (AI–2) extinguiu os partidos políticos brasileiros.



Sua mulher, Albina Caraviéri Rodrigues Torres, nasceu na cidade de Botucatu, no dia 12 de setembro de 1919 e era filha dos imigrantes italianos David e Anita Pacce Caravieri, que tinham mais três filhos: Gertrudes (Tuda), Glauco e David Júnior, conhecido por Mário.
Ela era professora e lecionava, mas após casar-se, deixou a profissão para dedicar-se à família é à administração da casa. Alegre, carismática e muito simpática, trazia sempre para junto de si filhos, amigos e demais familiares.

Os dois faleceram no dia 10 de dezembro de 1980, em Botucatu.



RUBENS e ALBINA tiveram seis filhos: Rubens, Eulalina, Anita, Mário Clodoaldo, Maria Aparecida e Albina. Todos, com filhos e netos.

... continua em breve!