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segunda-feira, 25 de abril de 2011

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES – foto (3) = de parte IV (1)

Família Delmanto em maio de 1945
Pedro e Maria Delmanto com filhos, noras e netos

01 – Antonio Delmanto (filho)
02 – Wanda Delmanto Guimarães (filha)
03 – Berval Delmanto (filho)
04 – Orlando Delmanto (filho)
05 – Terezinha Delmanto (nora, mulher de Orlando Delmanto)
06 – Cecília Torres Delmanto (nora, com 30 anos, mulher de Dante Delmanto)
07 – Dante Delmanto (filho, com 39 anos)
08 – Maria Varoli Delmanto (a MÃE)
09 – Pietro Del Manto_Pedro Delmanto (o PAI)
10 – Rina Delmanto (nora, mulher de Aleixo Delmanto)
11 – Imaculada Conceição Delmanto_PEGGY (filha caçula)
12 – Rita Moraes Delmanto_Fióca (nora, mulher de Antonio Delmanto)
13 – Fióca Helena Delmanto (neta, filha de Fióca e Antonio)
14 – Glória Delmanto (neta, filha de Aleixo e Rina)
15 – Rubens Delmanto (neto)
16 – Celso Delmanto (neto, com 8 anos, primeiro filho de Dante e Cecília)
17 – Décio Delmanto (neto)

Foto tirada por Aleixo Delmanto (filho), em frente à casa de Dante e Cecília Delmanto, na cidade de São Paulo (do site de Armando Moraes Delmanto)

quarta-feira, 30 de março de 2011

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - fotos (02)

Nhazinha, filhos e nora

   01 - Ana Cândida de Moura Campos_Vovó Nhazinha (com 47 anos)
   02 - Leônidas do Amaral Vieira (filho)
m02 - Maria Lídia Fonseca Vieira (nora, mulher de Leônidas)
   03 - Eulalina de Campos Amaral Rodrigues Torres_Eulá (filha, com 16 anos)
   04 - Iracema do Amaral Pupo_Irá (filha, com 18 anos)
   05 - Luiza de Campos Avellar Pires (filha, com 13 anos)

segunda-feira, 31 de janeiro de 2011

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - fotos (01)

Nhazinha, filhas, genros, netos e netas
 - Família Rodrigues Torres e Família Pupo -

01 - Ana Cândida de Moura Campos_Vovó Nhazinha (com 69 anos)
02 - Eulalina de Campos Amaral Rodrigues Torres_Eulá (filha, com 41 anos)
03 - Iracema do Amaral Pupo_Irá (filha, com 40 anos)
04 - Mário Rodrigues Torres (genro, com 42 anos)
05 - Gastão Pupo (genro, com 41 anos)
06 - Cecília Torres Delmanto (neta, com 18 anos)
07 - Trajano Pupo Neto (neto, com 18 anos)
08 - Gastão Pupo Júnior_Gao (neto, com 16 anos)
09 - Rubens Rodrigues Torres (neto, com 16 anos)
10 - Lúcia Torres Guelli_Dinda (neta, com 13 anos)
11 - Dulce Pupo de Oliveira Pinheiro (neta, com 13 anos)
12 - Maria de Lourdes Torres Sardenberg_Maria (neta, com 07 anos)
13 - Rui Amaral Pupo (neto, com 10 anos)
14 - Mário Rodrigues Torres Filho_Filhinho (neto, com 04 anos)
15 - Celso do Amaral Pupo (neto, com 08 anos)
16 - Agostinho José Rodrigues Torres_Guto (neto, com 02 anos)
17 - Maria Sebastiana Amaral Pupo_Mariinha (neta, com 06 anos)

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (6)

... continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá

(6º) filho: AGOSTINHO JOSÉ RODRIGUES TORRES (GUTO) e sua Família com AMÁLIA APARECIDA BARBOSA RODRIGUES TORRES

Nasceu em Botucatu aos 19 de setembro de 1931. O filho caçula de uma grande família. Dos seis filhos do casal Mário e Eulalina, apesar de ser o último, foi o levou o nome de seu avô, pai Mário. Assim, deveria ter a denominação de "Neto" no final de seu nome, mas, isso não aconteceu, porque seu pai deixou de mencionar ao registrá-lo e, assim ficaram dois Agostinhos José Rodrigues Torres. Acontece que, com o passar dos anos, isso causou muita confusão, pois, seu falecido avô, Agostinho José Rodrigues Torres estava enterrado em Botucatu, e, todos que liam seu nome no túmulo levavam um susto. Aí, quando o viam na rua perguntavam: O senhor não estava morto? Era muitíssimo engraçado, apesar de constrangedor. Agostinho levou por toda sua vida o apelido de GUTO, chamado dessa forma por todos os parentes, amigos e, alguns clientes, que o chamavam de Dr. Guto Torres.

Era muito divertido e brincalhão, desde a infância. Também, brigava muito com seu irmão Mário, o Filhinho, pois, suas idades eram bem próximas, até ficarem sem as calças compridas para vestir, por castigo. Acontece que, sua mãe Eulalina confiscava as calças compridas dos dois, assim, não poderiam sair de casa, pois já tinham as pernas bem peludas para usar bermudas. Enquanto eles brigavam, dona Eulalina ia ao quarto deles e pegava as calças e só devolvia depois de uma semana. Só dessa forma eles comportavam um pouco melhor. Na foto Agostinho (Guto), o da esquerda e Mário (Filhinho), bem jovenzinhos, posando uma de muitas lutas que travavam.

Agostinho foi um jovem muito bonito e sempre estava elegantemente trajado e, por isso, era muito cobiçado por todas as moças da sociedade botucatuense.

Fez o curso primário no tradicional Grupo Escolar Dr. Cardoso de Almeida (foto mais abaixo), em sua cidade natal.
Ele estudou de 1944 a 1950, na reconhecida Escola Normal, na mesma cidade, concluindo os cursos ginasial e clássico. 

Escola Normal (foto), localizada na Praça Pedro Torres, s/n, no centro da cidade de Botucatu. A ideia era criar uma escola Normal para a formação de professores primários. A princípio as primeiras aulas aconteceram em uma sala no edifício do Consulado Português e uma sala no prédio da Conferência. A inauguração da 1° aula foi no dia 16 de maio de 1911. A construção do edifício iniciou-se em 1913 e foi concluído em 1915. A inauguração oficial do prédio ocorreu em 24 de maio de 1916. 

Na idade de cumprimento de serviços militares, junto ao Tiro de Guerra, ele tocava bumbo na Banda, instrumento esse que sempre levava para sua casa, sob sua responsabilidade. Por ser um jovem muito brincalhão e alegre, todo dia tinha desfile com a sobrinhada, dentro do casarão da Cardoso, puxado pelo som daquele bumbo da Banda, tocado imponentemente por Agostinho, em frente a uma fila de crianças, marchando e marcando os passos. Era sempre uma enorme diversão, uma farra.

Aos vinte anos de idade, Agostinho foi estudar na cidade de São Paulo, para preparar-se para o vestibular do Curso de Direito, onde morou em diversas pensões.

Certo dia, quando Agostinho, saia da  pensão onde morava e por obra do destino, pegou o ônibus onde estava uma linda jovem professora, de longos cabelos negros, chamada Amália, que havia terminado de dar suas aulas, numa escola próxima
Quando ele a viu, nem desceu em seu ponto de chegada, acompanhou-a até seu ponto, desceu com ela e, também, a acompanhou até sua casa e nunca mais a deixou.
Namoraram e, na metade do último ano de estudo dele, no dia 26 de julho de 1956, casaram-se em São Paulo.
O cerimônia de casamento foi realizada na belíssima Igreja Imaculada Conceição,  localizada na Avenida Brigadeiro Luiz Antonio, no bairro Bela Vista, por um Frei Capuchinho.


AMÁLIA APARECIDA BARBOSA RODRIGUES TORRES nasceu no estado de Minas Gerais, na cidade de Uberaba, no dia 14 de fevereiro de 1936. 
Filha do caixeiro viajante (hoje viajante comercial) Oscar do Nascimento Barbosa e de Lucy Urbano Barbosa, que não se formou dentista porque, abandonou a faculdade no último semestre, para se casar. 
Amália com dois irmãos, Antonio, conhecido por Antoninho que era desenhista e pintor, hoje ele seria chamado artista plástico, que faleceu alguns anos depois de sua mãe, quando residia no estado do Pará, com seu pai já viúvo; o outro irmão se chama Eurípedes do Nascimento Barbosa é casado em segundas núpcias com Regina e residem em Ipatinga, no estado de Minas Gerais, onde moram, também, seus filhos do primeiro casamento.
Por seu pai ser viajante, Amália estudou em várias cidades de vários estados, e se formou professora na capital de São Paulo, no Ginásio Fernão Dias Paes, onde fez o curso normal à tarde e o clássico, à noite.



Lecionou por alguns anos, no Grupo Escolar Maria José, no Bexiga (Bela Vista) em São Paulo, onde o Diretor da Escola era um professor de Botucatu, chamado, Décio Teixeira Fonseca e, depois de casada, morando em Botucatu, lecionou no “Cardosinho” Grupo Escolar Cardoso de Almeida, até ficar grávida de seu segundo filho, quando parou de lecionar.




O Grupo Escolar Dr. Cardoso de Almeida foi criado em 10 de janeiro de 1985, funcionando provisoriamente em um prédio adaptado na Rua Cesário Alvim (atual rua João Passos), alugado pela Câmara Municipal, durante dois anos, aproximadamente. Era um prédio muito requintado e cheio de detalhes, por exemplo, as telhas foram importadas da França. A inauguração ocorreu em setembro de 1986 em prédio estadual.



"As Arcadas" - Faculdade de Direito da USP

No ano de 1952, entrou na tradicional Faculdade do Largo São Francisco – USP – Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, terminando em 1956 e colou grau em março de 1957.  
A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo é a mais antiga instituição de ensino superior denominada Faculdade no Brasil, juntamente criada com a Faculdade de Direito de Olinda (depois transferida para Recife e posteriormente agrupada pela Universidade Federal de Pernambuco), uma das melhores no que diz respeito ao ensino jurídico, a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo, também conhecida como "As Arcadas", foi criada pela Lei Imperial de 11 de agosto de 1827, tendo sido incorporada à Universidade de São Paulo quando de sua fundação em 1934. Surgida poucos anos após a proclamação da Independência do Brasil, destinava-se a formar governantes e administradores públicos, sendo fundamental para a consolidação do Império do Brasil.

Agostinho (2º da esquerda para direita) e colegas da Assembleia Legislativa

Durante o último ano de faculdade trabalhou no Departamento Jurídico da Assembleia Legislativa de São Paulo (foto abaixo).


Ao terminar o curso de Direito, no final do ano de 1956, Agostinho e Amália foram morar em Botucatu, na casa da mãe dele, Eulalina, onde nasceram cinco dos seus seis filhos, isso, até terminar a construção de sua casa própria, quando se mudaram de lá.

Em maio de 1957, Agostinho, ingressou na Ordem dos Advogados do Brasil, Secção de São Paulo, com inscrição provisória nº 2.696.
Já em Botucatu, no mesmo ano de 1957 passou a exercer sua profissão de advogado, tendo iniciado a carreira no tradicional escritório de advocacia de seu pai, Dr. Mário Rodrigues Torres, onde também trabalhava seu irmão mais velho, Dr. Rubens Rodrigues Torres, ambos ilustres e respeitados profissionais. 

Agostinho recebeu sua carteira definitiva de advogado em abril de 1959, com o nº 9.906, tendo exercido a profissão até o ano de 1993. 
Embora tenha se dedicado a todas as áreas do direito nos diários e ininterruptos 36 anos de advocacia, Agostinho notabilizou-se como advogado criminalista, graças às suas inolvidáveis defesas, principalmente praticadas no Tribunal do Júri da Comarca de Botucatu e região.
Ele atuou, também, como defensor, aproximadamente, em cinquenta sessões plenárias, sendo sua maioria em prol de réus menos favorecidos, beneficiários da Assistência Jurídica Gratuita.


Agostinho foi Procurador Geral e Procurador Jurídico da Prefeitura Municipal de Botucatu (foto abaixo); Presidente e Vice-Presidente da 25ª Subsecção da OAB/SP- Botucatu; Advogado do Centro Social dos Cabos e Soldados do Estado de São Paulo - Região de Botucatu; Diretor do Escritório Regional de Governo - ERG, tendo sido nomeado pelo Governador de Estado, para a região de Botucatu, que abrangia outros dez municípios, e, também, Diretor Jurídico da Santa Casa de Misericórdia Botucatuense (foto abaixo) por mais de 25 anos.  

Prefeitura Municipal de Botucatu/SP

O início da construção da Prefeitura Municipal foi no final da década de 1930. Sua finalidade inicial foi a de ser a sede Regional dos Correios e Telégrafos. O prédio foi inaugurado em 24 de outubro de 1940. No ano de 1975 foi extinta a sede dos Correios e Telégrafos e, em janeiro de 1977, foi ocupado pela Prefeitura Municipal.

Santa Casa de Misericórdia de Botucatu (foto de Foto Rocha)

Candidatou-se à vaga de Deputado Estadual em 1982, pelo Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB, recebendo a expressiva votação de pouco mais de 30 mil votos que, por questões de legenda partidária, não foi suficiente para sua eleição.
Entretanto, tal votação pôde demonstrar o prestígio de Agostinho Torres, como era conhecido, junto à população de sua cidade e região, seguramente em função de sua conduta e reputação sempre pautadas na linha da moralidade e na defesa intransigente da liberdade. 

Foi convidado, no início de 1993, pelo então prefeito de Botucatu Antonio Jamil Cury, para ocupar o cargo de Assessor Jurídico e Político do Gabinete; porém, graves problemas de saúde o impediram de assumir tão importante função. 

Agostinho faleceu em 24 de março de 1993, na cidade de Botucatu, e, como última homenagem, seu corpo foi velado no Salão Nobre da Casa do Advogado daquela cidade.

Fórum Desembargador Alcides Ferrari - Botucatu/SP

Recebeu como homenagem póstuma a denominação do Plenário do Tribunal do Júri de Botucatu, no Fórum Desembargador Alcides Ferrari, onde fez a maioria de suas defesas.
O Fórum de Botucatu foi criado em 1920, seu projeto foi assinado pelo renomado arquiteto Ramos de Azevedo. A escolha do local foi ótima, mas foi contestado por causa do terreno escolhido ter sido um antigo cemitério. Acolheu também as Funções de Policiais e Cadeia Pública até serem transferidas. Um fato curioso é que eram presos no porão do edifício doentes mentais e, à noite, gritavam e cantarolavam. Então a população que tinha contestado o local escolhido para a construção acreditava que eram espíritos à procura dos seus ossos, e até hoje muitos acreditam que o local é assombrado. O fórum recebeu o nome do em homenagem ao primeiro advogado nascido em Botucatu, Alcides Ferrari. 

Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo

Agostinho também foi homenageado no dia 16 de abril de 2004, na Sala de Sessões da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, quando o Deputado Estadual Edmir Chedid, do Partido Social Democrática do Brasil - PSDB pediu a aprovação do projeto de Lei nº 255, como forma de perpetuar o nome de Agostinho José Rodrigues Torres, justificando que sua conduta de vida deve servir de exemplo para as futuras gerações.

Tal projeto de Lei destinava-se a nomear uma passarela de pedestres erguida no km 19,450 sobre a Rodovia Professor João Hipólito Martins (SP 209), logo na entrada da cidade de Botucatu. 
No ano seguinte transformou-se em Lei, sob o nº 12.080, no dia 04 de outubro de 2005 e foi publicada, na página 3, do Diário Oficial do Estado de São Paulo, no dia 15 de outubro, do mesmo ano.

PROJETO DE LEI Nº 255,  DE 2004 – pelo Deputado Estadual Edmir Chedid/PSDB (foto)
Dá denominação à passarela da Rodovia Prof. João Hipólito Martins - SP 209, situada no município de Botucatu.
A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo decreta:
Artigo 1º- Passa a denominar-se Agostinho José Rodrigues Torres a passarela localizada no km 19,450 da Rodovia Prof. João Hipólito Martins - SP 209, situada no município de Botucatu.
Artigo 2º- Esta lei entrará em vigor na data de sua publicação.

LEI Nº 12.080, DE 4 DE OUTUBRO DE 2005 – pelo Governador Geraldo Alkmin
(Projeto de Lei nº 255/2004 do deputado Edmir Chedid - PSDB)
Dá denominação à passarela que especifica
O GOVERNADOR DO ESTADO DE SÃO PAULO:
Faço saber que a Assembleia Legislativa decreta e eu promulgo a seguinte lei:
Artigo 1º - Passa a denominar-se "Agostinho José Rodrigues Torres" a passarela localizada no km 19,450 da Rodovia Prof. João Hipólito Martins - SP 209, no Município de Botucatu.
Artigo 2º - Esta lei entra em vigor na data de sua publicação.
Palácio dos Bandeirantes, 4 de outubro de 2005.
GERALDO ALCKMIN – Governador / Dario Rais Lopes - Secretário dos Transportes / Arnaldo Madeira - Secretário-Chefe da Casa Civil
(Publicada na Assessoria Técnico-Legislativa, aos 4 de outubro de 2005)


AGOSTINHO e AMÁLIA tiveram seis filhos: Evly, José Henrique (ZéH), Elcy, José Eduardo (EDU), Eloy e José Augusto (GUTO); todos com filhos e, a filha mais velha, com netas.