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segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (5)

... continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá

(5º) filho: MÁRIO RODRIGUES TORRES FILHO (FILHINHO) e sua Família com MARIA APARECIDA LOPES RODRIGUES TORRES (CIDA)

Nascido em Botucatu, no dia 11 de março 1929. Formou-se no científico pela Escola Normal, onde conheceu sua mulher Maria Aparecida (Cida) e começaram a namorar. Quando, em 24 de março de 1951, se casaram e foram morar em Cerqueira César, uma pequena cidade pertinho de Avaré.
Seu sogro, Domingos Lopes Torres era proprietário do “Laticínio Noroeste”, com uma unidade nessa cidade, onde Filhinho foi ser o Administrador.
Com o passar do tempo, Filhinho montou uma granja de criação de porcos, pois havia ficado muito interessado em suinocultura e deu a essa granja o nome de sua mãe: Granja “Eulalina”.

Depois de algum tempo, seu cunhado Dante Delmanto, adquiriu uma fazenda no município de Avaré e, Filhinho, por muitos anos, foi o administrador dessa fazenda, onde havia inclusive uma pista de aterrissagem para avião pequeno.
Filhinho era muito querido pelo povo de Cerqueira César. Foi Presidente do Clube Social local e até candidato a Prefeito Municipal, pois, gostava muito de política.

Nessa mesma cidade, ele foi proprietário de uma Escola de Comércio.

Anos mais tarde, na vizinha cidade de Bauru, cursou a Faculdade de Direito, na Instituição Toledo de Ensino (foto ao lado), formando-se advogado.



Sua mulher, MARIA APARECIDA LOPES RODRIGUES TORRES, conhecida de chamada por CIDA, é natural de Cerqueira César, nascida aos 8 dias de maio de 1932. Ela é a primeira filha do casal Domingos Lopes Torres e Adriana Ramalho Lopes Torres. São seus irmãos: Waldemar; Clarice, que se casou com o dentista Edmar Paulo Gonçalves, de Botucatu; e Celinha, que era 10 anos mais nova que Cida e que sempre a chamou de “Táta”.

Grupo Escolar de Cerqueira César

Ginásio Estadual e Escola Normal  - foto de 1965

Cida era professora formada e lecionou, por muitos anos, na cidade de Cerqueira César.

Por volta de 1978, a família toda se mudou para a cidade de Bauru, onde já moravam duas filhas do casal, que já estavam casadas. Lá foram morar na casa da filha mais velha, do casal.
Nessa mesma cidade, após o falecimento de Filhinho, Cida teve uma empresa de confecção de roupas.

Filhinho faleceu em Bauru no dia 24 de abril de 1979 e Cida continua morando na casa de sua filha mais velha, até os dias de hoje, onde vive cercada por filhos, genros, noras e netos.

FILHINHO e CIDA tiveram cinco filhos: Maria Silvia, Mário (Mário Neto), Vanda, Marina e Paulo. Todos casados, com filhos e alguns com netos.


...continua em breve!

terça-feira, 5 de outubro de 2010

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (4)

... continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá

(4º) filha: MARIA DE LOURDES TORRES SARDENBERG e sua Família com WALTERSON SARDENBERG

Nascida em Botucatu, no dia 7 de fevereiro de 1926, sempre foi conhecida por MARIA SARDENBERG por todos os conhecidos e, somente MARIA, pelos familiares. Maria formou-se professora na Escola Normal, porém, nunca lecionou. Aos 18 anos de idade, após um noivado desfeito, conheceu Walterson em uma domingueira no Clube 24 de Maio e começou a namorá-lo. Após quase dois anos, eles se casaram, no dia 7 de julho de 1945, quando Maria tinha 19 anos e 5 meses de idade, completos.
Ela sempre se dedicou à criação dos 8 filhos e ajuda aos pobres e necessitados, pois era muito caridosa.
Maria fazia parte de uma Entidade Religiosa de Senhoras, denominada “Damas de Caridade”, da qual foi colaboradora e presidente por várias vezes durante muitos anos, as atividades eram desenvolvidas nos porões e salão de festas da Igreja Nossa Senhora de Lourdes (foto abaixo, à esquerda), localizada na esquina da praça que tem o nome de seu bisavô, Coronel Raphael Augusto de Moura Campos, mais conhecida como Praça Cel. Moura.


Entidade essa que também mantinha uma loja, no centro comercial de Botucatu, para exposição e venda dos produtos produzidos pelas beneficiadas, onde ela sempre estava e ajudava muito. Ela também vendia, pessoalmente, para todas as cunhadas, filhas, sobrinhas etc. esses produtos para casa, manufaturados.
Em sua homenagem ergueu-se e denominou-se um centro educacional infantil: “CEI - Maria de Lourdes Torres Sardenberg”, situado na Avenida Mirabeau Camargo Pacheco, s/nº, no Conjunto Habitacional Doutor Antônio Delmanto, em Botucatu/SP.

WALTERSON SARDENBERG era natural de São José do Rio Pardo/SP, nascido no dia 26 de setembro de 1923 era o segundo filho de Izalco Sardenberg, bancário e da dona Leomênia Pereira Sardenberg, e era chamado de NENITO, por seus familiares. Seus quatro irmãos foram: o mais velho (1) Izalco Sardenberg Júnior que se casou com Maria Cândida Bacellar Sardenberg_Doca, com quem teve três filhos: 1- Sônia Maria; 2- Cecilia Maria Sardenberg, divorciada e com 2 filhos: João e Marina Sardenberg Karranka casada Eduardo Karranka e com uma filha: Luana; e 3- Walterson Sardenberg Sobrinho casado com Maria Luiza Carrilho Sardenberg, com 2 filhos: Vitor e Júlia Sardenberg; (2) Walkyria Sadenberg casada com Arnaldo Farinas, médico, não tiveram filhos; (3) Gilda Sardenberg Moraes Barbosa casada com Albino de Moraes Barbosa, tiveram duas filhas: Ana Lucia e a Ana Luiza; e (4) Lincoln Sardenberg, conhecido por Linquinho, casado primeiramente com Maria de Lourdes, apelidada de Lula, uma espanhola e, depois que se aposentou, como funcionário público, mudou-se para Curitiba e se casou, pela segunda vez, com uma viúva, com quem ficou até falecer, muito jovem.

Seu pai, Izalco Sardenberg, sempre sonhou em ser militar, porém, com a morte prematura de seu pai, abdicou de seu sonho, pois, como filho mais velho foi trabalhar no Banco do Brasil, onde fez carreira e ajudou sua mãe a criar os irmãos menores, com muito esforço, porém sucesso, uma vez que todos estudaram e se formaram. Por sua influência e para sua alegria e ironia do destino, seus três irmãos homens fizeram uma bela carreira militar. A única irmã, a caçula, também estudou e se formou. Devido à sua carreira no Banco do Brasil, moraram em muitas cidades do Estado de São Paulo, ou seja, na capital e em várias cidades do interior, sendo uma delas, São José do Rio Pardo, onde nasceu Walterson.

(Colégio São Bento, em São Paulo/SP)
Walterson foi muito pequeno para São Paulo onde se criou e estudou, por isso, nunca teve lembranças de sua cidade natal.  Em São Paulo, capital, formou-se em Contabilidade, no Colégio São Bento. Ele costumava dizer que era "contador de lorotas". Após sua formatura, prestou concurso para o Banco do Brasil, passou e foi nomeado para a cidade de Botucatu.
Quando sua família recebeu a notícia, ficou intrigada, pois, ninguém tinha ideia de onde se localizava essa cidade e foram correndo ver no mapa. Então, descobriram que o único acesso era de trem e que demorava, aproximadamente, seis horas de viagem, São Paulo para Botucatu.

Walterson foi para Botucatu morar numa Pensão, assumindo seu posto, no Banco do Brasil, aos 19 anos de idade. Ele só voltou para São Paulo após seis meses de trabalho e, quando lá chegou, sua mãe dona Léo, ficou muito brava, pois Nenito (seu apelido) estava muito magro. Sua mãe disse a seu pai que Nenito, não deveria mais voltar para Botucatu, porque estaria passando fome, pois estava comendo muito mal e, morando numa pensão, sabia-se lá de qual qualidade. Ela também queria que fosse arrumada, com a maior urgência possível, uma transferência para Nenito.
  
Acontece que Walterson, apesar de ter sido criado em São Paulo, tendo estudado no Colégio São Bento, foi sócio do Club Athlético Paulistano (foto ao lado) da capital, insistiu em voltar para Botucatu.
Isso porque, da cidade de Botucatu gostou tanto, que era um de seus maiores defensores, jamais querendo sair de lá.
Durante sua carreira no Banco do Brasil, por duas vezes, teve a oportunidade de mudar para outra cidade, com uma promoção, mas, nunca aceitou, pois, já estava enfeitiçado pela cidade, pela família de sua mulher MARIA, que começava a crescer, a família  Rodrigues Torres, com a qual ele se identificou bastante, foi amigo e muito querido por seus membros, durante toda sua vida.

Quando se casaram, MARIA e WALTERSON foram morar na casa de número 558 da Rua General Telles, onde nasceram seus primeiros filhos: Carlos Alberto (Deto) e Celmira (Mira).
Depois, mudaram para outra casa, em frente ao Botucatu Tênis Clube, na mesma rua. Mais tarde e por um longo tempo, moraram na rua Velho Cardoso, onde nasceram os outros quatro filhos: Izalco, Renato, Trajano, Arnaldo e Rubens. Durante o tempo que moraram nessa casa foram construindo com muito capricho a grande casa da Rua Cardoso de Almeida, nº 310, em frente ao muro de fundo da Igreja Nossa Senhora de Lourdes, onde nasceu sua filha caçula, Maria Leomênia (Léo).
Nessa belíssima casa, além de grandes quartos de dormir, para abrigar todos os filhos, havia uma enorme sala de almoço, com uma mesa de uns 3 metros de comprimento, onde todos faziam as refeições, sempre juntos.
Com o passar dos anos, os filhos foram se casando e saindo dessa grande casa, quando ela se tornou muito vazia para o casal, mas, logo vieram muitos netos e ela se tornou repleta, novamente. MARIA e WALTERSON, tiveram que construir um sobrado no quintal, para as acomodações ficarem mais aconchegantes para os filhos, porque a família cresceu bastante, de verdade!
Hoje, nessa casa, está instalado o Escritório de Advocacia de um de seus sobrinhos e um sobrinho neto, filho e neto, respectivamente, do irmão caçula de MARIA, Agostinho, conhecido por Guto.

Walterson
aposentou-se aos 49 anos de idade, após exatos 30 anos de trabalho, no ano de 1972.
Após algum tempo de aposentado foi convidado para ser contador da unidade Municipal “Creche Berçário Criança Feliz”, aceitou e lá ficou durante mais de 20 anos. Hoje, a sogra de um sobrinho seu é diretora dessa creche e dois sobrinhos-netos prestam serviço comunitário, criando, organizando, administrando e fotografando uma belíssima banda musical, que participa honrosa e orgulhosamente de todos os eventos festivos, dessa cidade de Botucatu.





Crianças assistidas pela Creche Bercário Criança Feliz apresentaram a peça teatral "Quebra Nozes", foto de Rodrigo Scalla, em frente à Creche - 6/1/2009

Parte da Banda Marcial da Creche Bercário Criança Feliz, aguardando para se apresentar no desfile de "7 de setembro" de 2010, foto de Gi Bonini


Maria faleceu no dia 10 de agosto de 1994 e Walterson não aguentando sua falta, faleceu no dia 21 de outubro do mesmo ano, após 72 dias.

MARIA e WALTERSON tiveram oito filhos: Carlos Alberto, Celmira, Izalco, Renato, Trajano, Arnaldo, Rubens e Maria Leomênia, todos casados e com filhos e, alguns já com netos.


...continua em breve!

terça-feira, 31 de agosto de 2010

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (3)


...continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá


(3º) filha: LÚCIA RODRIGUES TORRES GUELLI e sua Família com CID AUGUSTO GUELLI


Nascida em Botucatu, no dia 24 de fevereiro de 1920. É chamada de DINDA LÚCIA por todos os sobrinhos e sobrinhos-netos. Hoje, vive em Goiás/GO, na casa de uma de suas filhas.
Estudou e se formou professora na Escola Normal de Botucatu, onde conheceu seu falecido marido, o jovem matemático,
CID AUGUSTO GUELLI.
O professor Cid Guelli, como ficou conhecido no meio escolar era autodidata, respeitadíssimo no meio e muito querido por todos os seus alunos. Lembrado até os dias de hoje, por eles.

Ele foi nascido na cidade de São José do Rio Preto, no dia 12 de agosto de 1919, filho de um casal de professores.

Seu pai, o professor Oscar Augusto Guelli (foto) foi nascido em 12 de abril de 1898, na cidade paulista de Pirassununga, era filho de Augusto Guelli e de Júlia Bech Guelli, formou-se professor, na Escola Normal daquela cidade. Começou sua carreira no magistério paulista em 1917, quando foi nomeado professor da cidade de Taiúva.

Após o seu ingresso no magistério do Estado de São Paulo, foi designado Delegado Regional de Ensino na cidade de Bauru. Nos anos seguintes implantou as Delegacias de Botucatu, São José do Rio Preto, Casa Branca, Presidente Prudente e Jundiaí.

Em 1919, casou-se na cidade de Mococa, com a professora Cecilia Rolemberg Porto Guelli, com que teve os cinco filhos: (1) Cid Augusto Guelli; (2) Rubens Oscar Guelli; (3) Oscar Augusto Guelli F°; (4) Enio Leonidio Guelli; e (5) Edith Guelli.

Ele lecionava nas regiões de Franca e Casa Branca, tendo sido nomeado Delegado Regional de Ensino da segunda, porém, sempre residindo na cidade de Franca, onde, por muitos anos, morou na rua General Osório, no centro da cidade, onde fez um grande círculo de amigos.

Em 1932 ele foi constitucionalista, participando do Movimento que, lhe proporcionou o recebimento, dos representantes do Estado de São Paulo, um honrado certificado, datado de 6 de junho de 1950, tratando-se de um “Certificado de Declaração de Participação no Movimento Constitucionalista de 1932”.

sobrado da rua Senador Fonseca em Jundiaí/SP

Na cidade de Jundiaí, até o ano de 1943, o professor Oscar Guelli morou com os filhos no casarão da rua Senador Fonseca, nº 830 (foto), divisando ao fundo, com o Cine Marabá, que foi demolido na década de 70, onde, hoje, existe um Estacionamento Particular de Veículos.

Após brilhante carreira no magistério, foi designado Diretor Geral de Educação do Estado de São Paulo, assumindo a sua Direção.

Anos mais tarde, veio a residir na cidade de Americana, onde faleceu, em 06 de novembro de 1974, tendo sido sepultado no Cemitério de Jundiaí.

Cid Guelli estudou na Escola Normal de Botucatu e se formou professor em 1939, onde conheceu Lúcia. Eles namoraram por dois anos e, no dia 26 de junho de 1941, casaram-se.

Logo depois de formado começou a lecionar Matemática, matéria pela qual era apaixonado, na qual foi professor efetivo em Presidente Prudente e Botucatu.

Também, foi professor particular e dava curso preparador para concurso, para professores.



Equipe Anglo Tamandaré

No ano de 1960 foi integrar a equipe curso Anglo, unidade Tamandaré, localizado no bairro da Liberdade, na cidade de São Paulo, onde, mais tarde, se tornaria o professor símbolo daquela entidade, por sua extrema competência e dedicação. Nesse curso, ele lecionava, orientava os professores e preparava apostilas específicas. Onde ficou até o ano de 1979, quando faleceu.

Ele também desenvolveu algumas fórmulas mirabolantes de matemáticas, para auxiliar seus alunos, nos estudos, bem como, escreveu uma grande série de livros didáticos, que abrangiam todas as áreas da Matemática, para todo ciclo escolar.

Foi quando, mudou-se com a família para a Capital, indo morar num sobrado da rua Gandavo, pertinho da rua Botucatu, localizado na Vila Mariana.

Aos 60 anos de idade, no dia 6 de agosto de 1979, Cid Guelli faleceu, foi cremado e suas cinzas espalhadas nos jardins da unidade do curso Anglo Tamandaré, na Liberdade, em São Paulo.

Durante todo período de férias escolares, Cid Guelli e Dinda Lúcia vinham com os filhos para Botucatu e se hospedavam na casa da Vovó Eulá, mãe dela, onde passavam todo esse tempo, ou seja, todos meses de julho e dezembro de cada ano, durante muitos anos.


Escola Normal - IECA - EECA

Nessas épocas, ele ajudava os sobrinhos com as tarefas de férias de matemática da mesma escola de onde ele se formou, mas com outro nome: Instituto Estadual Cardoso de Almeida - IECA e hoje, Escola Estadual Cardoso de Almeida - EECA (foto), o que era muito esperado e satisfatório, para todos. 

Além de muito inteligente e de aspecto sério, Cid Guelli era muito brincalhão. Quando estava em Botucatu e resolvia visitar os sobrinhos, ia bem cedo e entrava em suas casas, sem bater na porta ou tocar a campainha, quase matando todos de susto, pois os chamava gritando bem alto por seus nomes, até que eles acordassem e respondessem por ele. Todos se divertiam muito com ele. Ele também conversava com a Dinda Lúcia, que estava começando a ter dificuldades de audição, apenas movendo os lábios, só para ela ficar brava e irritada, quando então, era ele que se divertia muito.



A dificuldade de audição da Dinda Lúcia, com o passar do tempo, tornou-se absoluta, então, ela precisou aprender a ler os lábios e a linguagem específica com as mãos, porém, isso nunca a deixou perdeu a alegria de viver. Sempre fez disso tudo uma grande diversão. Para aprender, treinava em frente ao espelho, rindo muito, com seus erros e acertos.

Ela adora jogar cartas, principalmente, buraco e tranca e, não gosta de perder! Apesar dessa dificuldade auditiva, ela é muito alegre, divertida e falante e adora conversar ao telefone. É e sempre foi adorada por todos os filhos, genros, noras, netos, bisnetos, sobrinhos e sobrinhos netos, ou seja, por toda família.

Está sempre viajando para visitar sua irmã, cunhada, filhos, netos, bisnetos, sobrinhos e sobrinhos netos, ou seja, sempre passa uma temporada na casa de cada um, passeando e jogando cartas. Não tem um parente que não goste de sua visita, que é sempre, com grande alegria, muito aguardada!



LÚCIA e CID tiveram quatro filhos: Roberto, Ana Cândida, Oscar Augusto e Maria Lúcia. Todos, com filhos e netos.

... continua em breve!

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (2)

... continuação de Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá

(2º) filho: RUBENS RODRIGUES TORRES e sua família com ALBINA CARAVIERI RODRIGUES TORRES


Nascido em Botucatu, no dia 10 de maio de 1917, Rubens Rodrigues Torres tinha 16 anos de idade quando começou namorar a jovem de 13 anos de idade, Albina Caravieri, filha dos imigrantes italianos.

No ano de 1935, Rubens foi para a capital do Estado, São Paulo, fazer o curso preparatório para a Faculdade de Direito e, em 1936, ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco. 

Durante o curso ele morou na casa da irmã Cecília e cunhado Dante Delmanto. 
Nessa época já pretendia casar-se com Albina e também trabalhou na Secretaria da Saúde, conseguindo economizar o suficiente para comprar os móveis da casa onde viveriam após o casamento. Ele também recebeu apoio e ajuda financeira de seu avô Antonino do Amaral Vieira, a quem sempre foi muito grato.
Formado, em 1940, voltou para Botucatu e começou a advogar e, no ano de 1941 casou-se com Albina, no dia 07 de junho, após nove longos anos de namoro.

Durante os sete primeiros anos de casados, Rubens e Albina moraram numa pequena casa, na Rua Coronel Fonseca, para onde sua mãe, Eulalina (Vovó Eulá), enviou marmita por muito tempo, a fim de ajudá-los, enquanto construíam sua casa. Nessa casa, pelas mãos de uma parteira de nome Amália, nasceram seus dois primeiros filhos.

Em 1948, sua casa ficou pronta, localizada bem pertinho da casa de sua mãe, como ele sempre quis. Outros dois filhos nasceram, quando já moravam nessa casa da Rua Cardoso de Almeida 633, porém no Hospital, pelas mãos da Irmã Felipa, freira parteira da Consolata.

Como a família estava aumentando bastante, no ano de 1956, ele trocou de casa com a sua mãe, Eulalina, passando a residir no casarão de esquina na mesma rua. Depois disso, nasceram as duas filhas mais novas, totalizando assim seis filhos.

Muito bem sucedido e conceituado em sua profissão, Rubens também foi administrador jurídico da Empresa Peduti por muitos anos, até demitir-se em 1974.

Era político, filiado ao PSD, Partido Social Democrático, pelo qual foi vereador por duas vezes tendo sido ainda orador oficial do Prefeito Municipal Emílio Peduti, conhecido por Pedutão.

No ano de 1965, desligou-se da política e renunciou ao mandato de vereador, quando o Ato Institucional nº 2 (AI–2) extinguiu os partidos políticos brasileiros.



Sua mulher, Albina Caraviéri Rodrigues Torres, nasceu na cidade de Botucatu, no dia 12 de setembro de 1919 e era filha dos imigrantes italianos David e Anita Pacce Caravieri, que tinham mais três filhos: Gertrudes (Tuda), Glauco e David Júnior, conhecido por Mário.
Ela era professora e lecionava, mas após casar-se, deixou a profissão para dedicar-se à família é à administração da casa. Alegre, carismática e muito simpática, trazia sempre para junto de si filhos, amigos e demais familiares.

Os dois faleceram no dia 10 de dezembro de 1980, em Botucatu.



RUBENS e ALBINA tiveram seis filhos: Rubens, Eulalina, Anita, Mário Clodoaldo, Maria Aparecida e Albina. Todos, com filhos e netos.

... continua em breve!

terça-feira, 8 de junho de 2010

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte IV (1)

Os seis (6) filhos de Mário e Eulalina_Eulá

(1º) filha: CECÍLIA RODRIGUES TORRES DELMANTO  e sua família com DANTE DELMANTO


CECÍLIA, nascida em Botucatu, no dia 22 de abril de 1915, moça estudada e formada, muito inteligente, esguia, elegante e muito bonita. Certo dia, mesmo contra sua vontade, acompanhou seu pai, Dr. Mário Torres - como sempre foi conhecido Vovô Mário, na qualidade de representante de sua mãe (Vovó Eulá), em uma Reunião Política, na cidade de Botucatu. Nessa reunião, dentre outros partidários, estava o recém-empossado Deputado, pela Assembleia Constituinte de São Paulo, DANTE Delmanto, rapaz reconhecidamente inteligente, advogado criminalista e desportista. Ele já era muito famoso por sua capacidade profissional na capital do Estado (de São Paulo). Ele também era  natural de Botucatu, onde nasceu aos 22 dias do mês de fevereiro do ano de 1906. Era o terceiro dos sete filhos do imigrante italiano Pedro Delmanto (Pietro Del Manto), que atuava, em Botucatu, no setor calçadista, possuindo Loja de Calçados, Fábrica de Calçados e proprietário do Cortume Bella Vista, especialmente montado para servir a Fábrica Delmanto e dona Maria Varoli Delmanto. Seus irmãos: Dr. Aleixo (casado com Rina) e Dr. Antonio (casado, primeiro com Fióca), médicos; Orlando (casado com Terezinha); Berval; Wanda (casada com Antonio Guimarães, conhecido por Godinho), professora; e Maria Imaculada Conceição, conhecida por Peggy. Dante era metódico, tinha muita energia, obstinação, cultura e paciência, sem dizer que, sempre foi modelo de elegância e inimitável síntese.
Dante Delmanto - Ingressou na Faculdade de Direito do Largo São Francisco em 1924.Foi membro do Partido da Juventude, agremiação estudantil ligada ao Partido Democrático, pelo qual participou, como representante dos estudantes daquela Faculdade, da Campanha da Aliança Liberal, percorrendo as Regiões Norte e Nordeste do Brasil pregando os ideais da Revolução de 1930. Quando ainda era acadêmico recebeu, por seus méritos, uma bolsa de estudos da Fundação Carnegie para cursar a Faculdade de Direito Internacional de Haia, na Holanda. Formando-se em 1929, abraçou a advocacia criminal. Com apenas 28 anos de idade, elegeu-se deputado da Assembleia Constituinte do Estado de São Paulo, pelo Partido Constitucionalista, sendo o parlamentar mais votado daquela eleição.
(foto: Posse da Assembleia Constituinte do Estado de São Paulo, ano de 1934)
Cassado em 1937 pelo golpe de Estado, retornou à advocacia criminal, da qual nunca mais se afastou.
Dante Delmanto trabalhou meio século no plenário do Júri. Defendeu milhares de réus perante os Tribunais brasileiros, inclusive perante o Tribunal de Segurança Nacional, durante a vigência do Estado Novo de 1937 e, perante a Justiça Militar, após 1964. Sempre se manteve em absoluta discrição. Humildade na grandeza, reservado, infenso a honrarias, permitiu-se só uma vez, usar as vestes talares fora do recinto do Tribunal do Júri. A Ordem dos Advogados do Brasil lhe outorgara um diploma, coroando-lhe a dedicação à advocacia criminal. Ele recebeu o laurel no salão nobre da Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo. Ao seu lado, envergando também as becas, uns poucos irmãos partilhavam o privilégio. O auditório estava repleto. Os colegas, especialistas ou não, quiseram testemunhar-lhe respeito e afeto. A homenagem foi extremamente significativa, pois, concretizada em pleno apogeu de um regime político, felizmente ultrapassado, concretizava o profundo amor dos criminalistas pelo Tribunal do Povo.
Quando tinha apenas 25 anos de idade foi eleito sucessor de Luís Eduardo Matarazzo e assumiu a presidência do Palmeiras, a qual ocupou de 4 de março de 1932 a 17 de novembro de 1934. além de investir pesado no futebol e contratar importantes jogadores, Delmanto também teve uma efetiva participação em outras atividades. Foi sob sua gestão, por exemplo, que se construíram as arquibancadas do Estádio Palestra Itália, instalou-se o alambrado, separando o gramado das partes sociais e populares; aliás, o primeiro do Brasil, ampliou-se a praça esportiva para que, no novo clube, pudessem ser praticados diversos outros esportes, como atletismo, natação, tênis e tiro ao alvo, iniciou-se a construção das quadras de tênis e do parque infantil e, também, foram plantadas as primeiras árvores (daí a expressão outrora utilizada pela Imprensa: "As Alamedas do Parque Antártica"), entre outras.      
Durante aquela Reunião Política em Botucatu, no início de sua carreira política, apaixonou-se por Cecília e, logo começaram o namoro. Anos depois, no dia 3 de setembro de 1936, casaram-se e residiram na capital do Estado. Em São Paulo, Cecília e Dante tiveram 3 filhos. Dante faleceu em São Paulo, no dia 5 de maio de 1986, aos 80 anos de idade.


CECÍLIA e DANTE tiveram três filhos: Celso e Maria Cecília, já falecidos e Roberto. Todos, com filhos e netos.
...continua em breve!

sexta-feira, 8 de janeiro de 2010

ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES - parte III


Mário Rodrigues Torres e Eulalina de Campos Amaral Rodrigues Torres_Eulá


(A) O encontro, namoro e o casamento de Mário e Eulalina_Eulá


MÁRIO RODRIGUES TORRES, nasceu na cidade do Rio de Janeiro, em 7 de fevereiro de 1891, filho de Agostinho José Rodrigues Torres e de dona Aurora da Silva Torres.
A história:  
Por volta de 1910 / 1911, Faezinho (Raphael de Moura Campos Filho), tio da Vovó Eulá, foi para o Rio de Janeiro terminar seu curso de Engenharia, que havia iniciado na POLI em São Paulo, morando  na Pensão de dona Raquel Rodrigues Torres Lemgruber, viúva de Laurindo Augusto Lemgruber, tia do Vovô Mário, irmã de seu pai, Agostinho José Rodrigues Torres. Tio Faezinho, como era conhecido, começou a namorar Carlota Rodrigues Torres (tia Carlotinha), irmã do Vovô Mário e, após algum tempo, convidou o Vovô Mário para conhecer a Fazenda de seu pai, o Coronel Raphael Augusto de Moura Campos, no município de São Manuel, São Paulo.

EULALINA DE CAMPOS AMARAL RODRIGUES TORRES, era professora e havia sido, junto com sua mãe e irmãos, recentemente abandonada por seu pai Antonino do Amaral Vieira, então, com eles foi morar na Fazenda de seu avô, o Coronel Moura, onde lecionava.
Foi essa Fazenda que Vovô Mário, tinha vindo do Rio de Janeiro, para conhecer, juntamente com seu cunhado (tio Faezinho), namorado de sua irmã Carlotinha, onde conheceu Vovó Eulá e começaram a namorar firme. Era a Fazenda do avô da Vovó Eulá, onde ela morava e já lecionava.
No ano de 1912, tio Faezinho casou-se com a irmã do Vovô Mário, Tia Carlotinha e passaram a morar em São Manuel, cidade vizinha de Botucatu.
Então, em 1913, Vovô, ao terminar seu curso de Direito, mudou-se para Botucatu, montou sua banca de advocacia e começou a exercer a política.
No dia 11 de junho de 1914 casaram-se Mário e Eulalina e, no mesmo dia, sua irmã Iracema, Tia Irá, como era chamada, com o professor Gastão Pupo. A cerimônia foi realizada na residência do Coronel Raphael Augusto de Moura Campos, avô da Vovó Eulá e da Tia Irá, que era situada à rua Cesário Alvim, hoje rua João Passos (ao lado da Praça Coronel Moura), em Botucatu. Os dois novos casais continuaram morando com o Coronel Moura e seus filhos foram nascendo, quase que ao mesmo tempo, sendo verdadeiros primos-irmãos, pois, criados juntos, nesse mesmo velho Casarão.
Em 1930 a casa da rua Áurea, hoje, rua Doutor Cardoso de Almeida, ficou pronta. Então, Vovó Eulá, Vovô Mário, cinco de seus seis filhos, Cecília, Rubens, Maria (de Lourdes), Lúcia (a Dinda) e Mário Filho (Filhinho), bem como, a avó de Vovó Eulá, Vovó Nhazinha, mulher do Coronel Moura, foram todos lá morar, onde nasceu o caçula, Agostinho José (Neto), em setembro de 1931. Vovó Nhazinha faleceu em 1933, nessa casa.
(a foto do Vovô Mário foi feita no ano de 1966, por Leônidas Galvão de Avellar Pires, neto de tia Luiza, da irmã da Vovó Eulá).


(B)  A advocacia e a política de Mário Rodrigues Torres


Mário formou-se advogado pela Faculdade Livre de Direito do Rio de Janeiro (foto), no ano de 1913 e, nesse mesmo ano, mudou-se para a cidade de Botucatu, onde montou sua banca de advocacia e passou a participar e exercer a política.
Como advogado, sempre teve muito zêlo, consideração e carinho especial pelos presos, os quais visitava diariamente na Cadeia Pública, mesmo depois de bem velho e com problemas de flebite nas pernas.
Advogou por quase 60 anos e tinha muitos clientes até o dia de sua morte, causada por um enfarte fulminante, quando estava em sua residência, que era logo acima de seu escritório de advocacia. Ele foi Presidente da 25ª Subsecção da Ordem dos Advogados do Brasil, durante os anos de 1963 até 1968, foi Vice-Presidente durante os anos de 1941 e 1942 e Primeiro Secretário, nos anos de 1939 e 1940.
Por mais de 30 anos foi Procurador Municipal de Botucatu e também, exerceu cargos públicos de real importância.
Sempre praticou política de oposoção. Foi Presidente do Movimento Democrático Brasileiro - MDB, hoje, Partido do Movimento Democrático Brasileiro - PMDB.


Foi Vereador à Câmara Municipal de Botucatu por diversas vezes e, no ano de 1936, foi Presidente da Casa.Foi Prefeito Municipal de Botucatu por duas vezes. Em junho de 1946, o então Prefeito, Dr. João Maria de Araújo Júnior, pediu demissão, cedendo seu posto ao Dr. Mário (vovô) e, em outra oportunidade, substituiu o engenheiro Dr. Joaquim do Amaral Gurgel, irmão de sua sogra, Anna Cândida de Campos e filho do Coronel Raphael Augusto de Moura Campos.
Na época em que ele esteve à frente do executivo, ocorreram vários fatos marcantes, tais como: A cidade contava com três Bibliotecas, a da Liga Estudantina, a da Escola Normal e a do Centro Cultural de Botucatu; Foi incentivador da fundação do Sindicato dos Professores de Botucatu; Por causa do estado de beligerância, época da Segunda Grande Guerra Mundial (1939 / 1945), a cidade sofreu muito com a falta de farinha, motivo pelo qual ele incentivava os proprietários de moinhos a produzirem fubá, para suprir a falta de farinha de trigo, pois, a tabela de consumo diário, imposta pela Prefeitura, era a seguinte: 1 pessoa recebia 125g; 2 a 4 pessoas, 250g; 5 a 8 pessoas, 500g; 9 a 10 pessoas, 750g; e 11 ou mais, 1.000g; A cidade sofreu muito com o falecimento de Dom Frei Luiz Maria de Santana, 3º Bispo de Botucatu, no dia 5 de maio de 1946.
Através da Resolução nº 122, do dia 17 de dezembro de 1963, da Câmara Municipal de Botucatu, vovô Mário recebeu o título de CIDADÃO BOTUCATUENSE, pelos relevantes serviços prestados à cidade.
(foto tirada no período da Presidência da Câmara Municipal de Botucatu - 1936-1937)


(C) A profissão, as habilidades manuais, as amizades e a devoção católica de Eulalina_Eulá


Eulá nasceu na cidade de São Manuel / SP, em 4 de fevereiro de 1982, filha de dona Anna Cândida de Campos e de Antonino do Amaral Vieira.
Ela sempre foi professora e, só parou de lecionar com o advento de sua aposentadoria, como tal. Era tão dedicada  a Educação que, parte de sua aposentadoria era destinada a Bolsas de Estudo, que doava aos que necessitavam, junto às Escolas Particulares; e, também, se às conhecidas "Caixas", de Escolas Públicas, da cidade de Botucatu, onde morava.
Vovó Eulá era muito bonita e sempre muito elegante, pois, vestia-se muito bem e estava sempre de unhas feitas e cabelos penteados e pintados. Foi esposa paciente, mãe zelosa, sogra acolhedora. Ela sempre fez questão de reunir filhos e netos, em datas especiais, na elegante Sala de Jantar de sua casa, quando jamais faltou o tradicional peru, feito por dona Melita, uma afamada cozinheira da cidade.
Ela era uma mulher muito culta, pois lia bastante e sempre se atualizava social, econômica e politicamente. Era conhecedora de memoráveis Romances de Amor e encantadores Contos de Fada, os quais narrava todas as noites, numa espécie de serão, aos seus filhos e depois aos netos.
Tinha muitas amigas, em especial, suas irmãs Iracema (Irá) e Luíza (foto ao lado - de Leônidas Galvão Avellar Pires) e sua cunhada Maria Lídia. Também, tinha diversas colegas professoras, atuantes e aposentadas. Quase todos os dias, reunia-se com todas e tomavam o Chá da Tarde, quando eram servidos lanches assados de pão, queijo e tomate, feitos por Vovó Eulá; torradas; xícaras de chá mate e café; biscoitos de polvilho; tortas e roscas doces; etc. Foi numa dessas reuniões que, Vovó Eulá, já com mais de 70 anos de idade, após muita insistência de uma de suas amigas, experimentou e gostou demais de "presunto cozido". Tal fato a fez lamentar-se, durante muitos anos, nunca ter comido essa iguaria e, não se cansava de dizer que havia perdido longos anos dessa "Delícia dos Deuses".


Vovó era católica fervorosa, sempre ia à Igreja e assistia às missas, especialmente aos domingos, sempre levando pelas mãos, um de seus netos.
Vovó Eulá era exímia, experiente, rápida e muitíssimo caprichosa crocheteira. Ela fez um casaquinho em lã branca, usando o ponto Pipoca, para cada um dos netos que nasceu. Fez, também, em linha, bem fina e em forma de estrela, inúmeros e lindos jogos de toalhas de centro de mesa de jantar e mesinhas de sala, bem como, de bandeja, dentre outras, para enfeitar sua casa e as de suas filhas, noras, netas e amigas. Ela usava uma argolinha de camurça (couro virado) cinza claro, no início do dedo indicador da mão esquerda, para que a agulha de crochê, que era bem fininha, não a machucasse. Vovó ficava, durante horas, sentada numa grande e confortável poltrona de couro, na Sala de Estar, em sua casa, fazendo tais maravilhosas peças artesanais, sem se cansar jamais.
Ela foi Presidente das entidades beneméritas católicas da Diocese de Botucatu, "Ação Católica" e "Confraria do Rosário" (Foto ao lado, Catedral Metropolitana de Botucatu, antiga Diocese).
Tinha enorme amizade por Dom Frei Henrique Golland Trindade (4º Bispo e 1º Arcebispo desta Diocese), quem a tratava com especial e extrema consideração, por sua devoção ao catolicismo e benemerência. Dom Henrique, como era conhecido, sempre frequentava sua (da vovó) residência, especialmente, em dias de festas e comemorações.
Vovô Mário faleceu no dia 25 de agosto de 1972 e Vovó Eulá faleceu no dia 27 de dezembro de 1975. (algumas partes do texto são de autoria de Olavo Pinheiro Godoy).


MÁRIO e EULALINA_Eulá tiveram seis filhos: Rubens, Maria de Lourdes, Mário Filho e Agostinho José, já falecidos e Lúcia e Cecília. Todos, com filhos, netos e bisnetos. 


...continua em ORIGEM DA FAMÍLIA RODRIGUES TORRES  - parte IV (1) a (6)